1st Party Data > Proteção dos dados | Compartilhamento e a sua importância

Fiz uma enquete, recentemente em um grupo de whatsapp sobre a importância do 1st party data, entretanto voltado ao Device Id > pseudoidentificador


A questão da política de controle de dados é uma realidade, entretanto quando falamos em Device Id o fator de criptografia atende essa questão.


Primeiro: um Device Id não carrega consigo dados declarados de natureza (PII > Personally Identifiable Information).


Segundo: o aceite de compartilhar esses dados é feito pelo usuário no seu dispositivo.


Terceiro: esses Ids foram desenvolvidos para essa finalidade, que não a publicidade digital. Então os criadores, donos dos sistemas operacionais, que possuem tal responsabilidade, agora no crivo da DSP, a mesma só recebe do pacote de hits do Publisher, que provavelmente transita na camada de Bidstream.


Quarto: esses Ids possuem a possibilidade de serem alterados por atualizações sistêmicas, manualmente pelo usuário ou na troca do dispositivo, apesar de ser um tópico distante no que tange a proteção, vale ressaltar a importância de manter os dados atualizados.


Mas aqui temos um engodo: se não há 1st party data, como haverá aplicação de campanhas segmentadas por audiência, mesmo que sejam consumidas de terceiros, pois o Device Id é cookieless. Vide casos da Navegg Id e Ramp Id (Live Ramp) no Brasil.


Tudo indica que não há nenhuma restrição, seja para o controlador de dados ou o operador de dados, na semântica de LGPD.

E para finalizar, não vejo evolução do Retail Media sem o 1st party, o que é problema, uma vez que o Retail Media é um novo marco. Lembrando que às aplicações aqui de Retail Media são voltadas para o Off Site.


Fica aqui uma reflexão: as plataformas irão compartilhar os device Ids?


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