Ainda é possível comprar audiências 3rd party e usá-las criptografadas em meta/dv360, como serasa, dunnhumby e etc?

Primeiramente, precisamos entender algumas definições.

Lembrando que não precisamos aplicar como uma ciência universal, mas sim algo como conceitualizado no mercado, para que assim não fiquemos presos aos usos e costumes.

Vale ressaltar, também, que a abordagem aqui é voltada para o ecossistema programático (Advertiser > Ad Exchange < Publisher).

NOTA: sobre o MetaAds, recomendamos ler até o final.


O que é audiência? Audiência é um tipo de SEGMENTAÇÃO, assim como Contextual (Semântica) e também a segmentação aplicada a Geofence/ Polygons.

A segmentação por audiência poderá ser desdobrada em três famílias, são elas:

●    Interesse

●    Demografia

●    Comportamento

Outro ponto importante da segmentação por audiência é que ela poderá ser desdobrada em 1st party data, 2nd party data e 3rd party data.

NOTA: neste post a abordagem ficará por conta da segmentação por audiência em 3rd party data.


O que é público observado oscilante total? É a quantidade de possíveis (estimado) pessoas dentro de um Geotargeting.


O que é inventário? É a probabilidade de lance dentro do leilão para garantir a inserção de um anúncio dentro de um Ad Slot (local do anúncio) no Publisher.


Dito isso, podemos conceitualizar que a segmentação por audiência desdobrada em 3rd party data poderá ser utilizada a partir de conexões com terceiros, sendo estes, fornecedores dos dados.


Esses dados poderão ser de natureza de Device Ids (Identificadores anônimos, cookieless, oriundos dos sistemas operacionais de devices) ou mesmo conglomerados a partir de dados de user agent, tais como IP, log’s de usuários logados e etc.


Independente de qual natureza ainda é possível comprar, seja por DEAL, Data Curation ou mesmo embedado na Plataforma, de diversos Data Partners, tais como:

●    Navegg

●    Live Ramp

●    Retargetly (Epsilon)

●    Lotame

●    Adsquare

●    Nielsen

●    Tail Target (Totvs)

●    Equativ

●    Audigent

●    Entre outros…..

NOTA: é importante informar que muitas dessas empresas além de disponibilizar seus dados de terceiros como modelo de DMP (Data Management Platform), também são SSPs e até DSPs.


A aplicação desses dados remetem-se ao ambiente programático, conforme mencionado acima. Sobre o MetaAds, a mecânica é totalmente distinto, mesmo porque o Meta possui uma característica totalmente diferente, pois o mesmo enquadra-se em estrutura de Walled Garden (Jardim Murado), ou seja, à audiência, assim como o inventário e o público está dentro do seu próprio ecossistema, não havendo a necessidade de conexão com o mundo exterior, salvo algumas exceções de conexões com input de ID’s automáticos, com viés de Match ID para campanhas fomentadas de classificação DETERMINÍSTICA.


Curiosidades: até o momento, antes desse parágrafo acima, a abordagem foi totalmente com campanhas de classificação PROBABILÍSTICAS.


Para finalizar, essa questão do Meta, não menos importante, é possível o anunciante criar o seu 1st party data, sendo um dos 1st party data, os Device Ids, e inputar no Meta a fim de utilizar essa base ou mesmo como Look-a-like. Mas essa abordagem vale um outro post.

Para adicionar um novo comentário você precisa

Recomendados

1st Party Data > Proteção dos dados | Compartilhamento e a sua importância

Fiz uma enquete, recentemente em um grupo de whatsapp sobre a importância do 1st party data, entretanto voltado ao Device Id > pseudoidentificador

A qu...

1st Party Data

Atualmente penso que uma estratégia com granularidade assertiva, no ambiente programático, por meio de DSP, dar-se-á através não só de 3rd party data,...

Comentários

Este post ainda não tem comentários